política

Porta-voz diz ter suporte de Bolsonaro e não comenta críticas de Carlos

Folhapress

Foto: Pedro Ladeira (Folhapress)

Alvo mais recente das críticas do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, disse que não comentaria o caso. Rêgo Barros foi questionando sobre sua permanência no governo diante das críticas do filho do meio do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que já resultaram em duas baixas no Palácio do Planalto. 

Foram citados como exemplos os ex-ministros Carlos Alberto dos Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), ambos demitidos após desgaste público com o vereador.

Durante briefing diário com jornalistas, Rêgo Barros disse ter suporte de Bolsonaro para dar sequência aos cafés da manhã com a imprensa, organizados pela equipe do porta-voz.

- Conversamos hoje pela manhã com o senhor presidente que nos deu suporte a mantermos esse relacionamento com imprensa, a provermos mais cafés da manhã - afirmou.

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O evento, criado como estratégia de aproximação entre o presidente e jornalistas, foi alvo de críticas de Carlos na última sexta-feira.

- Por que o Presidente insiste no tal café da manhã semanal com "jornalistas"? Absolutamente tudo que diz é tirado do contexto para prejudicá-lo. Sei exatamente o que acontece e por quem, mas não posso falar nada porque senão é "fogo amigo". Então tá, né?! O sistema não parará! - escreveu o vereador no Twitter.

Na ocasião, Bolsonaro afirmou que não havia mais fome no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, contudo, em 2017, 15 pessoas morreram por dia de desnutrição no país.

- Você não vê gente mesmo pobre pelas ruas com físico esquelético como a gente vê em alguns outros países pelo mundo - disse o presidente, sem citar nominalmente quais nações seriam essas.

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Durante o café da manhã, Bolsonaro também fez críticas ao chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e afirmou que os dados sobre desmatamento no Brasil não condiziam com a verdade. A entidade havia apontado aumento de 68% da devastação da Amazônia.

Na manhã desta segunda, ao ser questionado sobre as críticas ao café da manhã e a Rêgo Barros, Bolsonaro minimizou a tensão.

- Sem problemas com Rêgo Barros, a grande maioria quer que acabe o café, a conversa nossa, e eu pretendo manter isso daí - afirmou ao deixar um almoço com o Comando da Aeronáutica.

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OS TEMAS DE BOLSONARO NA ÚLTIMA SEXTA-FEIRA

Ancine
Presidente afirmou que a Agência Nacional do Cinema poderá ser privatizada ou extinta caso não seja possível usar filtros nas produções nacionais. Plano é que vire uma secretaria, transferindo sua estrutura do Rio para Brasília 

Multa do FGTS
Presidente disse que índice de 40% do saldo do fundo, pago em caso de demissão sem justa causa, desestimula contratações. Não deixou claro, porém, se pretende acabar com ele 

Diretor do Inpe
Chefe do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais foi criticado por causa de dados que apontam aumento de 68% do desmatamento na Amazônia. Bolsonaro diz que números não condizem com a verdade 

Eduardo nos EUA
Para o presidente, filho como embaixador vai ser um cartão de visitas do Brasil nos EUA. Bolsonaro disse ainda que, para formalizar a indicação, falta a resposta dos Estados Unidos a Eduardo 

Reforma Tributária
Bolsonaro ressaltou que vai enviar proposta no início de agosto e que o documento tratará apenas dos tributos federais. Segundo ele, não daria certo propor mudanças que envolvessem estados e municípios 

Greve de caminhoneiros
Bolsonaro defendeu que é um direito de todas as categorias fazerem greve, mas reconheceu que uma paralisação poderia prejudicar a economia brasileira 

 

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